Seria ingênuo considerar a produção de conteúdos típicas da era digital como simplesmente uma adaptação da forma como se publicava outrora. Em um momento histórico reconhecido pelo imediatismo, a velocidade assumiu um protagonismo inegável em blogs, sites e textos para redes sociais. Como elemento central, há ainda os motores de busca, tornados mais e mais determinantes na forma como os conteúdos são elaborados e postados na internet. Dessa forma, não é de se espantar que cada vez mais o profissional de SEO (otimização de motor de busca, na sigla em inglês) tem se tornado elemento central em quaisquer companhias que prezem por sua visibilidade em ambiente virtual. E há também um sem-número de ferramentas, programas e suítes de aplicativos (pagas e gratuitas) destinados a fazer saltar às vistas do público e do Google/Bing/afins qualquer material disponibilizado online. Entretanto, como colocou o especialista em marketing digital Jayson DeMers em coluna à Forbes, é preciso atentar para o fato de que, em última análise, há seres humanos lendo e consumindo o que é disponibilizado internet afora. Dessa forma, convém não se deixar levar pelo canto da sereia da visibilidade a todo custo – o que pode comprometer o bom nome de um veículo e, ironicamente, também seus acessos. 000 E é nesse fio de navalha que antepõe qualidade e a necessidade inescapável de um volume sempre crescente de atualizações que residem alguns dos maiores equívocos do profissional de SEO – mesmo entre as cabeças mais bem pagas do mercado, não tenha dúvida. Para ajudar na dura e instável labuta de garantir um lugar ao sol, DeMers enumerou sete dos principais descuidos quando se trata de conferir mais visibilidade a um conteúdo para internet. Confira abaixo. 1. Title tags e descrições não otimizadas Em cada uma das páginas do seu site, há embutido no código HTML as chamadas title tags e as meta descrições. Não por acaso, essas linhas estão ali para agilizar a comunicação com os motores de busca, informando rapidamente sobre o tema geral e sobre o conteúdo abordado no endereço – configurando-se em oportunidades de otimização de grande valor. Mas a labuta é longa e penosa, é verdade. Conforme colocou DeMers em sua coluna à Forbes, “muitos marqueteiros acabam se descuidando após otimizar dúzias de páginas, acabando por repetir os mesmos títulos e descrições, o que é uma perda de um grande potencial de otimização”. Convém, portanto, resistir a plugins SEO como os do WordPress – capazes de gerar automaticamente títulos e tags descritivas –, atentando para o fato de que descrições e title tags normalmente formam a primeira impressão dos usuários sobre um site. Afinal, são os conteúdos que aparecem de forma imediata nos resultados das buscas. 2. Conteúdos duplicados Assim como as meta descrições e as tags de títulos, conteúdos duplicados podem prejudicar consideravelmente a visibilidade de um site para os motores de busca. “O problema é que conteúdos duplicados normalmente não são resultado de plágio ou cópias intencionais, apresentando-se antes como erros de indexação”, lembra DeMere, lembrando a ocorrência comum de o Google juntar versões “http://” e “https://” de um site como instâncias separadas. “Isso normalmente ocorre sem que você perceba, mas deve ser corrigido o mais rápido possível”. Há boas ferramentas para identificar conteúdos duplicados em um endereço, como o Siteliner e o Copyscape. 3. Explorar “excessivamente” as palavras-chave Sobreutilizar os termos mais relevantes para a visibilidade podem representar uma espada de dois gumes. “Após conduzir a busca por palavras-chave, você pode querer injetar os seus termos e frases escolhidas através de todo o site sempre que possível, mas fazê-lo significa comprometer a qualidade do seu conteúdo (e também a autoridade do seu domínio)”, alerta DeMere em seu texto. “Você precisa escrever para uma pessoa a fim de alcançar pessoas”, diz o especialista. Ademais, ele lembra que a busca semântica do Google tem tornado a utilização de palavras-chave cada vez menos determinante. 4. Quantidade em detrimento da qualidade Há um erro de raciocínio bastante comum ao tratar de conteúdos publicados. Basicamente, se uma única postagem pode angariar “X” visitantes, então duas representariam “2X”. Para DeMere, “essa é uma falácia que afeta muitos responsáveis por marketing de conteúdo”. Ele continua: “Muitos profissionais de SEO perdem de vista o fato de que a qualidade é muito mais importante do que a quantidade quando se trata de promover um conteúdo”. Em outras palavras, buscar formas de alavancar a frequência dos acessos ao seu conteúdo é certamente algo vital – desde que não afete a qualidade do que é compartilhado. 5. Deixar o mapa do site se tornar obsoleto Os mapas de sites em XML funcionam como uma comunicação direta com os motores de busca, alertando sobre conteúdos novos ou modificados de forma rápida. É verdade que a indexação ocorre a despeito de haver ou não um mapa XML. “Entretanto, compartilhar um mapa fará com que o Google indexe as suas páginas mais rapidamente, consolidando a sua posição como o originador de qualquer conteúdo que você tenha publicado”, coloca DeMers, reforçando ainda a segurança legal que é garantida dessa forma. Dado o ritmo de atualização da maioria dos sites, talvez nem sempre seja possível fazer com que o mapa XML acerte o passo com os conteúdos. Entretanto, a dica é não perder de vista a ferramenta. 6. Ignorar as ferramentas de diagnóstico do Google O Google certamente consta entre os principais interessados no bom funcionamento do seu site. Dessa forma, convém não ignorar a série de ferramentas diagnósticas oferecidas pelo buscador para melhorar a visibilidade e a qualidade do conteúdo publicado. As Webmaster Tools (Search Console) podem ser utilizadas gratuitamente para monitorar uma série de dimensões em um site. É possível descobrir se há crawl errors, se há mensagens ou alertas da Google, quantas páginas estão atualmente indexadas, se há conteúdos duplicados etc. 7. Ausência de uma estratégia de crescimento Conforme coloca DeMers em sua coluna, empreendimentos de pequeno e médio porte tendem a comumente se manter na retranca quando se trata de estratégias de expansão na internet. “Esses negócios normalmente se apresentam relutantes para se envolver com SEO, preferindo se manter pequenos, apenas com o básico, normalmente por questões de orçamento”. Trata-se, basicamente, de repetir à exaustão uma determinada fórmula – postando os mesmos conteúdos, com a mesma frequência. Embora o crescimento seja esperado, há um investimento estagnado de tempo e energia. “Se você quer melhores resultados, é preciso expandir, tanto em qualidade quanto em volume”, conclui o especialista. Fonte: Forbes
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